O vento seguia, apressado - mais apressado que nós, que já corríamos. Podíamos encher várias chávenas de café com chuva, se espremêssemos o cabelo. Depois aquecíamos a água, bebíamos tudo e enchíamos as chávenas com açúcar. Falávamos sobre castelos na areia e sobre as ondas que estão por vir, sobre nuvens mais negras, sobre pele. Partilhamos luvas no inverno, ou meios bolsos. E uma estrela brilha - brilha sempre. Hanta.
Ellen Síla Lúmenn'omentielvo!
ReplyDeleteEla sentava-se pensativa olhando em frente de olhos vagos e eu tentava lê-la como leio tantos livros de fantasia. Mas ela não passava por letras em páginas amareladas pelo sol. Não era uma história de fantasia. Ela era tudo aquilo e muito mais. Era as folhas corroídas do livro que espera na prateleira empoeirada sobre uma estrela que morreu e ficou no céu. Ela era um futuro tão diferente da agonia do presente. Sorri por saber que ela era para mim um livro aberto sem capa.
Melinyel! ∴
DeleteNai tielyar nauvar laicë ar i súrë tulyuva le, tenna vélalvë ata
DeleteSob as abóbadas de Varda, prefiro partilhar mangas para jogar às escondidas com o frio.
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