O vizinho alto e escanzelado que nunca conheci esqueceu-se de tocar piano hoje para me acordar. Nunca o vi, mas sei que é assim porque já sonhei com ele várias vezes. Varre-me o corpo quando a tempestade faz barulho, divide-se entre as minhas pestanas e rega as flores mortas, quando pensa que não estou a ver. Vou deixar-lhe chá no tapete.
Com poucas palavras escreves tanto! Que bom ler estes pequenos trechos que nos deixas!
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Tenho uma mão cheia de framboesas e são todas para ti!
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