Olhava, pálida, para lá do céu - as lágrimas já secas pelo sol de inverno preso do outro lado do vidro. Ele abanava-a, segurando-a pelos braços, e falava alto como se ela estivesse demasiado longe para ouvir. "O mundo era capaz de ficar melhor sem ti" - e, pela primeira vez em horas, um sorriso ergueu-se atrás de uma porta que bateu de fúria. Mas já não estava lá ninguém para ver.
uau..intenso!:) amei Bárbara
ReplyDeleteMuito obrigada M. Intenso! Oh... fico tão feliz que tenhas gostado
DeleteÉ por estas e por outras que adoro janelas! :)
ReplyDeleteNão ligues à jocosidade, pois as palavras ficam naturalmente embargadas perante a genialidade de um parágrafo como este lavrado por ti. És magnífica Bárbara, nunca será demasiado reforçar tal lapalissada.
Tudo cabe entre janelas! E, oh, é tão bom caminhar até elas de madrugada... As luas que tenho na cara ganham hematomas violeta quando te leio. Obrigada! Saber que me lês a mim também já é demasiadamente bom
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